Evandro Alves
Nasceu em 1976 na cidade de Itabira – MG. Autodidata, começou a desenhar cartuns, charges, tiras e histórias em quadrinhos no ano de 1993 e não parou mais. Publicou seus trabalhos nos jornais “O Estado de Minas (MG)”, “O Tempo (MG)”, “Diário da Tarde (MG)”, “Super Notícias (MG)” e “Pasquim 21 (RJ)”. Em Março de 2012 lançou o álbum em quadrinhos ” A Rua de Lá” pelo selo 100% Quadrinhos da Editora Graffiti.
Atualmente é colaborador das revistas MAD (SP) e Graffiti 76% Quadrinhos (MG), além de publicar ilustrações e charges no jornal Le Monde Diplomatique Brasil (SP) e na Folha de São Paulo. Publica também a série de tiras “Alvescomics” no jornal Hoje em Dia de Belo Horizonte. Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Em novembro 2015, lançou o livro “Cerrado em quadrinhos” pela editora Nemo. Neste mesmo mês foi convidado especial, com a exposição temática sobre o Cerrado, do Festival Internacional
Livro “Cerrado em Quadrinhos” editado pela Nemo/Autêntica: https://
Dissertação de mestrado Cerrado em Quadrinhos” experiências e contribuições para o ensino de Geografia. Instituto de Geociências, Universidade Federal de Minas Gerais, 2014
Resumo:
As representações gráficas acompanham o homem desde o começo de sua caminhada pela terra. Durante o decorrer das eras essas representações foram se diversificando, mudando e tomando diversas formas. Deste modo transformaram-se em pinturas sofisticadas, peças de tapeçaria, cartas cartográficas, gravuras, dentre outras representações gráficas que a humanidade produziu ao longo dos séculos. Evoluíram. Neste contexto, podemos colocar as histórias em quadrinhos como, ao lado do grafite e das pichações, irmãs mais novas e populares dessas representações gráficas. Uma das características marcantes das histórias em quadrinhos é a sua capacidade de usar seu potencial narrativo para retratar os mais diversos temas, sejam eles reais ou não. Assim as histórias em quadrinhos tem a capacidade de nos transportar através de sua leitura tanto para as areias vermelhas de Marte, quanto para uma vereda perdida no fundo de qualquer sertão. Elas podem nos fazer rir, chorar, pensar, tudo isso no clarão do acontecer de um mesmo momento… Pois não respeitam muito as fronteiras da lógica e da razão. Mesmo quando tratam da realidade conseguem dar um jeito de flertar com o impossível. Inventam outros nomes e sensações para o real. Brincam de acontecer só depois da curva; nascem de cabeça para baixo só para contar a estória de outra maneira se reinventam no terreno baldio do pensamento. E é nesse terreno-linguagem que se fincam as raízes profundas e tortas dessa dissertação. Profundas e tortas, porque são como as árvores do Cerrado, as quais o presente trabalho quer dar visibilidade – mostrar suas belezas e seu calvário. Discutir as invisíveis mazelas, as quais são submetidos o bioma e também os povos que tradicionalmente o ocupam. Deste modo, utilizando a linguagem das histórias em quadrinhos, pretende-se discutir e evidenciar as questões socioambientais do bioma no âmbito do ensino de Geografia – utilizando uma abordagem transdisciplinar.
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