Carlos Alvarez nasceu no Rio de Janeiro e mora em Brasília. O desenho sempre esteve presente em sua vida e, já nos rabiscos de infância, apresentava uma habilidade fora do comum para a idade. Apaixonado pela natureza, em especial pelos animais, se formou biólogo pela UERJ, obtendo mais tarde o título de mestre em biologia (ecologia de mamíferos) pela UFRJ. 

Suas ilustrações possuem movimento e precisão anatômica que vão além da visão artística, sendo alguns animais representados em tamanho e proporção reais. Admirador dos antigos naturalistas/ilustradores europeus que realizaram os primeiros registros da fauna e flora do Brasil, tais como Spix, Martius, Frans Post e Descourtilz, sua especialidade é o desenho a giz pastel, técnica pouco utilizada por outros ilustradores brasileiros. Aquarela, lápis de cor, grafite e nanquim também fazem parte do repertório do artista.

O artista acredita no poder da arte como instrumento de conscientização e de mudança de hábitos. Portador de necessidades especiais, não se furta a ir a campo em busca de inspiração para seus desenhos. Com passagens pelo Ministério do Meio Ambiente-MMA e na Agência Nacional de Águas – ANA, possui artigos de divulgação científica publicados e é membro do Instituto Pouso Alto, que promove pesquisas e ações de conservação do Cerrado, especialmente na região da Chapada dos Veadeiros, incentivando, promovendo e apoiando a educação ambiental continuada, o desenvolvimento sustentável e as manifestações culturais harmônicas com a conservação da biodiversidade do Cerrado. 

Ao se mudar para Brasília e conhecer de perto o Cerrado e as incríveis estratégias de sobrevivência de animais e plantas à sua extrema sazonalidade, se apaixonou pelo bioma, tornando-o tema principal do seu trabalho artístico. A fantástica diversidade da fauna e flora do Cerrado serviu de inspiração para a série de ilustrações “Cerrado Vivo”.

Segundo maior em tamanho e o mais antigo bioma do Brasil, o Cerrado também detém o título de savana com a maior biodiversidade do planeta, além de ser o berço de oito das 12 principais bacias hidrográficas do país. Apesar desses superlativos todos, o bioma está em perigo: acredita-se que seja o que mais sofreu com  a ocupação humana recente, em particular a promovida pelo agronegócio, encabeçado pela cultura da soja. Enquanto os indicadores de desmatamento atuais mostram declínio na Amazônia, eles disparam de forma alarmante no Cerrado. A se manter a situação atual, estima-se que o bioma com suas características originais desapareça em um futuro muito próximo. Adicionalmente, pesquisas recentes mostraram que parte significativa da população brasileira desconhece as características do Cerrado e sua importância para os recursos hídricos do país.

Jardim Zoológico de Brasília 2013 

– Jardim Zoológico de Brasília 2014 

– Jardim Zoológico de Brasília 2015 

– Cores do Cerrado – Jardim Botânico de Brasília 2020 

– Cerrado Vivo – Instituto OCA Brasil – Alto Paraíso de Goiás/GO 2022 

– Cerrado Vivo – Biblioteca Nacional de Brasília 2022/2023 

– Cerrado Vivo – Jardim Botânico de Brasília – 2023 

– Projeto exposição Cerrado Vivo FAC/DF nas escolas – 2024 

⇒De 29/7 a 9/8: Escola Classe 11, em Sobradinho 
⇒De 19/8 a 29/8: Centro de Ensino Fundamental Queima Lençol, na Fercal 
⇒De 3/9 a 13/9: Centro de Educação da Primeira Infância Araçá-Mirim, em Sobradinho 
⇒De 17/9 a 26/9: Centro de Ensino Fundamental 07, em Sobradinho II 
⇒De 1º/10 a 10/10: Escola Classe 15, em Planaltina 
⇒De 22/10 a 31/10: Escola Classe 14, em Planaltina 
⇒De 2/12 a 13/12: Biblioteca Nacional de Brasília – exposição aberta ao público. 
 

– Cerrado Vivo no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros/GO, de agosto a novembro de 2024 

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