Maranhão
TERRA INDÍGENA: KANELA
POVO: MEMORTUNRÉ
TIPO DE DANO/CONFLITO: Desmatamento
DESCRIÇÃO: Lideranças indígenas denunciam a destruição e o desmatamento do Cerrado devido ao aumento das plantações de soja e à retirada ilegal de madeira para fazer carvão e móveis. A pavimentação da estrada vicinal que incide sobre a terra indígena também trouxe graves consequências à comunidade. Com a movimentação de não indígenas na região houve um aumento do consumo de bebidas alcóolicas e de conflitos internos dentro das aldeias.
Com informações de: Lideranças indígenas Memortumré
TERRA INDÍGENA: PORQUINHOS – CANELA APÃNJEKRA
POVO: KANELA
TIPO DE DANO/CONFLITO: Invasão
DESCRIÇÃO: A instalação de uma rede elétrica de alta tensão para a utilização das fazendas de soja incide no território dos Apanjekra Canela. A demarcação foi suspensa pelo STF, o que motiva invasões e tem graves consequências. Com informações de: Cimi Regional Maranhão – Equipe Imperatriz
TERRA INDÍGENA: PORQUINHOS – CANELA APÃNJEKRA
POVO: KANELA
TIPO DE DANO/CONFLITO: Invasão e introdução de bebida alcóolica na aldeia
DESCRIÇÃO: Com o propósito de ter acesso às aldeias e às áreas de caça dentro do território indígena, moradores de Barra do Corda levam bebidas alcóolicas aos indígenas. O uso destas bebidas tem se tornado cada vez mais frequente nas aldeias, e causado crescentes conflitos internos e brigas.
Com informações de: Lideranças indígenas Apanjekra
TERRA INDÍGENA: KRIKATI
POVO: KRIKATI
TIPO DE DANO/CONFLITO: Descumprimento de acordos de compensação
DESCRIÇÃO: A Eletronorte descumpriu o prazo para apresentar o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para a instalação de uma linha de transmissão de energia elétrica entre os estados do Maranhão e Pará, tendo em vista a potencialidade lesiva deste projeto à comunidade indígena que habita na região e ao meio ambiente. Além do não cumprimento do prazo estipulado pela Justiça, a estatal também deveria implementar medidas mitigadoras e compensatórias, caso ficasse demonstrada a existência ou a potencialidade de danos Uma procuradora da República ressaltou que transcorreram dois anos e meio sem que a elaboração do estudo tenha sido realizada e que “a Eletronorte reconhece o descumprimento da decisão, não solicita prorrogação de prazo e não estima uma data para o cumprimento da sua obrigação, demonstrando total descaso e desrespeito com a justiça e o interesse coletivo e difuso em questão, dando indicativos inequívocos de que não pretende cumprir a decisão”.
Com informações de: MPF/MA, 4/10/2018
TERRA INDÍGENA: GERALDA/TOCO PRETO
POVO: TIMBIRA
TIPO DE DANO/CONFLITO: Invasão, caça e pesca ilegal
DESCRIÇÃO: A terra indígena é constantemente invadida por caçadores e pescadores, que comercializam os produtos adquiridos de forma ilegal no município de Itaipava do Grajaú.
Com informações de: Lideranças Indígenas Krepym Cati Ji; Cimi Regional Maranhão