Sistemas agroflorestais (SAF’s)

Os sistemas agroflorestais (SAF’s) são consórcios de culturas agrícolas com espécies arbóreas que podem ser utilizados para restaurar florestas e recuperar áreas degradadas. A tecnologia ameniza limitações do terreno, minimiza riscos de degradação inerentes à atividade agrícola e otimiza a produtividade a ser obtida. Há diminuição na perda de fertilidade do solo e no ataque de pragas. A utilização de árvores é fundamental para a recuperação das funções ecológicas, uma vez que possibilita o restabelecimento de boa parte das relações entre as plantas e os animais. Os componentes arbóreos são inseridos como estratégia para o combate da erosão e o aporte de matéria orgânica, restaurando a fertilidade do solo. Na fase inicial de recuperação, deve ser feito o plantio de árvores de rápido crescimento, para acelerar a disponibilidade de biomassa, o que irá promover a ciclagem de nutrientes e permitir o plantio de espécies mais exigentes. Há melhoria na estrutura e na atividade da fauna do solo e maior disponibilidade de nutrientes. É alcançado um equilíbrio biológico que promove o controle de pragas e doenças. Na mesma área, é possível estabelecer consórcios entre espécies de importância econômica, frutíferas e hortaliças. Podem ser introduzidas espécies de leguminosas para uso como adubo verde, as quais são roçadas, e espécies de leguminosas arbóreas, que, com a mesma finalidade, são podadas, visando à deposição de material orgânico sobre o solo. Além de contribuir para a conservação do meio ambiente, os benefícios dos sistemas agroflorestais despertam o interesse dos agricultores, pois, como estão aliados à produção de alimentos, permitem oferecer produtos agrícolas e florestais, incrementando a geração de renda das comunidades agrícolas.

SAFs (Sistemas Agroflorestais) e consorciações encontradas para o Cerrado Brasileiro

Há muito interesse mas praticamente não há muitas iniciativas como no Sul do Brasil e no Norte agindo ou pensando de forma mais Permacultural e Biodinâmica no Cerrado Brasileiro. As capitais como Goiânia e Brasília estão tendo um ritmo de vida muito próximo aos padrões culturais do primeiro mundo e suas politicas públicas, por pressão dos mercados e de seus consumidores são dirigidas a se afastar e impactar cada vez mais com a realidade ambiental e social de seu grande ecossistema. Isto é uma das principais preocupações que os ambientalistas estão tendo que resolver e manifestar nesta região.

Parece que no Cerrado floresceu uma cultura mais ligada a produção animal em larga escala, e em uma escala menor as atividades mais ecológicas, agrícolas e preocupadas com o seu meio-ambiente. Possivelmente isto se deve às condições de fertilidade e vitalidade dos seus solos, que são mais baixas, o que ocasiona uma produção mais cara, que exige mais insumos, o que a torna de menor acesso a grande maioria da população. Inclusive grandes áreas de capim são queimadas e utilizadas para trazer mais nutrientes aos solos e fazer a conhecida rebrota dos pastos. Por isso que se queima tanto nesta região e não sobram sementes e nem mudas florestais nativas. Isto foi realizado durante os últimos 250 anos e observa-se o que ocorreu com a região dos Cerrados – empobreceu radicalmente a sua fauna e flora nativa, tornou-se mais quente, e em muitas de suas fazendas quase como um deserto, pouco habitado. Isto é o que está ocorrendo e possui tendência de aumentar nesta região, nos próximos anos.

Também a distância dos grandes centros econômicos foi um dos fatores mais importantes para a sua contenção de diversidade de produção agrícola e fortalecimento de sua agricultura familiar, algo que na sua atual fase, já está sendo menos importante, já que existem muitos centros consumidores nas suas principais cidades e novos mercados para a região Norte, Nordeste, Paraguai, Bolivia, Peru, Colômbia e Equador. Possivelmente se esta região crescer em uma produção e refinamento agroindustrial mais sustentável, poderá impulsionar a formação de mais um grande mercado entre estes países mais próximos e fronteiriços, um mercado semelhante ao Mercosul.

Pois o Cerrado pode ser recuperado e conduzido com padrões muito ecológicos e econômicos, não apenas para a produção de lenha ou de papel, soja, milho, cana, pastagens, gado, em grande escala, como é o objetivo dos grandes grupos econômicos, mas pode ser uma excelente área de produção de madeiras nobres, mel, forragens industriais com alto teor de proteínas, frutas, grãos, óleos, lenha, compensados, essências medicinais e fauna nativa de grande valor alimentício e econômico, que até podem acompanhar seus maiores cultivos com um manejo mais adequado e sustentável.

Inclusive é meta que junto a estes grandes plantios possam ser desenvolvidos e incluídos os SAFs com concentrados e criteriosos sistemas de melhor reciclagem de resíduos. Perceba qual pode ser a contribuição da Agroecologia, Biodinâmica e da Permacultura para esta região, para a qualidade de vida das suas grandes capitais, para a nossa capital mundial da arquitetura do 3o. milênio – Brasília, para suas diversas e potenciais turísticas e agroturísticas RPPNs, entre outras grandes vantagens de adotarmos e incentivarmos o desenvolvimento e a produção destas modernas ciências nesta região.

As árvores são utilizadas como reposição florestal, grande fonte de madeira, essências medicinais, óleos, fauna, biomassa, vitalização do ambiente e o café é cultivado com um pouco mais de sombra, e pode ter um consórcio de alguma leguminosa como os Estilosantes, e ao lado podemos ter o cultivo múltiplo de milho com feijão-de-porco. Muitas espécies nativas como pequi, umbu, mangaba, bacupari, manga, podem ser deixadas de forma mais espalhada no campo. Todo o capim também não precisa ser queimado ou arado profundamente – por que aração no Cerrado é uma prática um pouco mais proibida pela Agroecologia nesta região do que em outras regiões do país.*

* O capim aqui tem uma C/N muito alta e precisa mesmo é ser utilizado como Mulching ou Cobertura Morta envolvendo os cultivos e as mudas e não só ser incorporado profundamente, “roubando” o Nitrogênio para a sua decomposição no solo.

Todo o capim é gradeado, acumulado como compostos retangulares bem dispostos no terreno ou servirão como linhas de re-fertilização e revitalização dos solos e que serão colocadas em todo o campo posteriormente. O calcareamento com uma dosagem de 3 ton/ha e uma leve aração superficial de 10 cm será realizada para melhorar o pH e arrancar as raízes das touceiras presentes, e com um calcareamento e uma gradagem novamente e a realização das linhas de plantio, pode ser introduzir uma adubação que pode ser feita com uma mistura de esterco com cinza e fosfato ou termofosfato, ou com o uso de algum material orgânico como o lodo ou lixo ou outra fonte de matéria orgânica de baixo custo e muita capacidade de ativação do solo, e pode incluir até um pouco de NPK como o 10 – 10 – 10 para começar a recompor a vitalidade, organicidade, química e metabolismo perdido dos solos do Cerrado.

Seringueira no Cerrado

Poucos produtores a utilizam no Goiás e é muito mais difundida no estado de Minas Gerais. A seringueira ainda não possui tradição neste região e pela observação biodinâmica, ela pode ser cultivada sem problemas na região do Cerrado se for mantida com condições mais elevadas de umidade. A mangueira, talvez a frutífera mais adaptada e muito valiosa tanto para a produção industrial de polpas, e animal como forragem complementar, aceita bem a compania do cacau e do café que apreciam seu leve sombreamento. A mangueira é incrível na beira de rios. Cultivos de milho, abacaxi, abóbora, melancia, também podem ser incluidos neste sistema de consórcio.

A acerola é plantada em linhas espaçadas de 5 metros e possui espaçamentos entre plantas de 3 metros, o abacaxi é plantado em linha formando uma espécie de cerca viva, que protegerá a acerola da entrada de gado e produzirá boas safras. São no mínimo 03 linhas de abacaxi espaçadas 35 cm, com uma densidade de plantio de 03 mudas por metro-linear. O milho é consorciado em sistema de alley croping ou cultivo em aléias com o guandu e o feijão-de-porco. A batata-doce é transformada em protetora das raízes das árvores, onde é plantada consorciada com o Estilosantes em linha e em um canteiro mais elevado. O gado é introduzido em lotes de até 20 animais, nos períodos mais quentes do dia e assim vai sendo mais protegido do excesso de calor que lhe traz muita perda de proteína e sais minerais. Isto pode aumentar seus ganhos de produção em até 25% ou 30%/ha.

O consórcio com pequi é para aquelas áreas mais secas, de solos bem tipicos do Cerrado. O algodão é plantado em linha alternada com o milho. O feijão-de-porco possui uma semeadura bem pequena e o feijão é colocado no campo na 2a. capina. A idéia é tombar toda a matéria orgânica formando uma espécie de plantio-direto para o algodão melhorar sua qualidade de fertilidade e sua produção e diminuição do número e possibilidade de pragas durante a seca. As árvores serão colhidas para a produção de polpas e são plantadas de forma aleatória. A pupunha é cultivada também para a extração do Palmito. Pode-se ter muito mais variedade de frutas nativas, combinadas e bem manejadas com o enterrio de seus frutos inclusive. A formação de mulching é importante e deve ser realizada todos os anos, pois lentamente toda a biomassa vital e orgânica destes cultivos será reposta. Possivelmente muitos pássaros e muita fauna voltarão a viver nesta região. *

* Pois a fauna é atraida pela vitalidade, assim como as pessoas são atraidas pela vitalidade, que é como que a substância da emotividade e do entusiasmo.

Observe que os plantios de eucalipto e pinus contínuos são muito mais difundidos e são até muito mais comprometedores para a realidade ambiental da região dos Cerrados que já está muito seca e sem um potencial de vitalidade em abundância. Isto é importante de ser observado pois estas árvores retiram enormemente e exportam para as indústrias o potencial de vitalidade dos solos de forma bem maior do que as demais espécies.*

* Quanto mais cresce rapidamente uma árvore mais necessita de um potencial vital e orgânico disponível e abundante para a sua nutrição e desenvolvimento.

Estas espécies por isso devem ser mais racionalmente cultivadas. Em áreas com um pouco mais de disposição de matéria orgânica e não nas áreas mais degradadas como é realizado atualmente, pois nestas áreas seu cultivo em larga escala cada vez mais vai comprometer a estabilidade e regeneração do ecossistema.*

* Nestas áreas mais degradadas podem ser plantadas as leguminosas, que justamente atuam em direção oposta e muitas produzem até papel, celulose, etc, como as acácias (Acacia mangium), ingá-cipo (Flemingia congesta), grevilhas, entre outras.

O plantio de angico em faixas continuas ao lado do plantios de pinus e de eucalipto, ou uma combinação de cultivo de faixas alternadas entre espécies leguminosas pode ser outra opção interessante para ser ampliada nesta região, muito produtores podem inclusive formar corredores cercados nos reflorestamentos com essa espécie e entre outras, mais espaçadas, para o planto também de pastagens como o colonião e a braquiária. Formam na verdade importantes Stop Fires, e nitrificam os solos, e os animais podem se alimentar dos ramos.

A leucena é plantada na forma de barreira adensada em curvas-de-nível e divide os terrenos em grandes porções de áreas de plantio, formando verdadeiros quebra-ventos, e que vão ser muito úteis na recuperação do Cerrado. Além da leucena podemos utilizar o ingá, angico, grevilha, glicerídia, caliandra, goiaba e o bambu, entre as mais úteis. O guandu é semeado de forma mais densa, cerca de 20 sementes/m linear, plantado em linhas distantes 15 metros e pode ser pastoreado pelo gado quando atinge 1,5m de altura, em um manejo rotativo.

Publicação:

– SILVA, Sergilaine de Matos et al. 092 – Sistemas agroflorestais diversificados no Cerrado: alternativa para usos múltiplos. Cadernos de Agroecologia, [S.l.], v. 7, n. 2, out. 2012. ISSN 2236-7934. Disponível em: <http://aba-agroecologia.org.br/revistas/index.php/cad/article/view/13164>.

Manejo de sistemas agroflorestais com espécies nativas e culturas anuais – Dia de Campo na TV

A união dos projetos: “Desenvolvimento de tecnologias em sistesmas agroflorestais voltadas para agroenergia e segurança alimentar” da Embrapa e “Fruteiras do Cerrado” da Emater/GO, destinados a agricultores familiares têm objetivos que excedem a simples recuperação de áreas degradadas, as chamadas voçorocas.
As ações dos projetos promovem o manejo de sistemas agroflorestais por meio de duas propostas: a revalorização da vegetação do Cerrado com o plantio de árvores frutíferas nativas, como Murici, Mamacadela, Cajazinho, Baru e Pequi. E a outra, voltada para segurança alimentar, é a adoção de culturas anuais como arroz, feijão, milho, mandioca e fruteiras.

Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Embrapa Arroz e Feijão
Responsável pelo conteúdo técnico: Agostinho Dirceu Didonet, pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão
Jornalista: Henrique de Oliveira

 

 

Agrofloresta

Agrofloresta é a integração intencional de árvores e arbustos em sistemas de culturas agrícolas e animais para criar benefícios ambientais, econômicos e sociais.

A agrofloresta recupera antigas técnicas de povos tradicionais de várias partes do mundo, unindo a elas o conhecimento científico acumulado sobre a ecofisiologia das espécies vegetais, e sua interação com a fauna nativa.

Os sistemas agroflorestais auxiliam na conservação dos solos e das microbacias, recuperação de solos degradados, assim como de nascentes de água e áreas florestais.

Publicação:

– Steenbock, Walter. Agrofloresta: aprendendo a produzir com a natureza/Walter Steenbock; Fabiane Machado Vezzani. – Curitiba:Fabiane Machado Vezzani, 2013.

http://www.dsea.ufpr.br/publicacoes/agrofloresta_aprendendo_a_produzir_com_a_natureza.pdf

Curso Agricultor Agroflorestal na promoção da autonomia Terena

A PNGATI (Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Terras Indígenas) é uma política pública construída ao longo de vários anos pelos povos indígenas, instituições governamentais brasileiras, organizações da sociedade civil e organismos internacionais de cooperação técnica, resultando numa atualização – para mais próximo da realidade – da política indigenista do país.

Embora o curso tenha sido um processo de trocas de saberes indígenas e acadêmicos (envolvendo a relação entre seres humanos e o que, convencionalmente, denominamos recursos naturais ou meio ambiente, dentro da perspectiva dos sistemas agroflorestais (SAFs), pretendemos demonstrar que a articulação política – em diversos níveis – constituiu parte essencial do curso, alicerçando os caminhos e os movimentos de todo o processo.

http://cggamgati.funai.gov.br/files/6014/8845/0103/Curso_Agricultor_Agroflorestal-Terena.pdf

– Restauração Ecológica com Sistemas Agroflorestais: como conciliar conservação com produção. Opções para Cerrado e
Caatinga / Andrew Miccolis … [et al.]. Brasília: Instituto Sociedade, População e Natureza – ISPN/Centro Internacional de
Pesquisa Agorflorestal – ICRAF, 2016.

http://www.worldagroforestry.org/downloads/Publications/PDFS/MN17387.pdf

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A Agricultura Sintrópica, conceito apresentado pelo Ernst Gotsch, mais do que um simples consórcio entre madeira e herbáceas é baseado na Sintropia,

“O princípio da Sintropia (ao qual a entropia está intimamente ligada, dentro de cada sistema do universo, até mesmo os cibernéticos, vivos ou não) faz com que sua existência seja preservada apesar da entropia nesse mesmo sistema. É um processo que opõe-se à perda de energia, e desorganização através de uma injeção de novas energias geradas a partir deste mesmo processo ou de outros, de fora do sistema, e muitas vezes energia inútil nestes. “-Wikipedia

Sendo assim o sistema Sintrópico já é pensado para ser organizado e estabelecer ganho energético.

Na prática é a busca por um sistema em equilíbrio onde todas as espécies tem seu papel. O Eucalipto não está ali apenas para a produção de madeira, ele irá gerar matéria orgânica que vai adubar o solo, descompactar e buscar nutrientes em outras camadas para devolver ao solo na parte superior, e fazer parte de um sistema de interação entre espécies.

Na Agricultura Sintrópica quem gerencia o sistema está constantemente buscando uma sucessão biodiversa acelerando os processos e buscando uma floresta produtiva. De maneira geral a Agricultura Sintrópica é uma Agrofloresta, mas nem toda Agrofloresta é Sintrópica. A Agrofloresta pode estar pautada em propostas tradicionais de aplicações de venenos, herbicídas sendo apenas uma possibilidade de consorcio agrícola.

INTRODUÇÃO À PERMACULTURA POR BILL MOLLISON

A permacultura é um conceito diretamente ligado à sustentabilidade. Criado na década de 70, pelos ecologistas australianos Bill Mollison e David Holmgren, a ideia se baseia no planejamento de sistemas em escala humana criados em total harmonia com a natureza.

O Manual de introdução à permacultura foi desenvolvido com base em um curso ministrado por Mollison em 1981. Dividido em 15 panfletos, o material apresenta soluções sustentáveis para os mais diversos tipos de ambientes, mostrando como é possível aproveitar os recursos naturais sem interferir em sua manutenção, independente se a área disponível está na montanha ou à beira do mar. Existem soluções para todos os tipos de espaços e necessidades.

Se você tem interesse em saber mais sobre o conceito de permacultura e entender como ele pode ser aplicado, clique no link abaixo:

Link

– “O Renascer da Agricultura” – Ernst Götsch. Tradução: Patrícia Vaz. 1996 (segunda edição) – AS-PTA.

“Quanto mais complexo o sistema (com maior interação entre várias espécies, inclusive o homem), mais completa a floresta, maiores as chances de que se torne saudável. “Tenho que ser uma presença benéfica naquele meio. E não pensar apenas no que eu posso tirar disso. O resultado é a abundância”, afirma Ernst.

Agricultor de origem, percorreu a América pesquisando e observando o funcionamento da Natureza, para depois iniciar no Brasil, em sua fazenda na zona cacaueira da Bahia suas áreas experimentais de Sistemas Agroflorestais (SAF) Sucessionais. Numa terra considerada totalmente improdutiva ele transformou essa área numa das terras mais produtivas de toda a Mata Atlântica. Conseguiu reflorestar mais de 100 ha de áreas degradadas, criando florestas altamente produtivas, sem utilizar adubos químicos ou agrotóxicos, levando ao ressurgimento de 14 nascentes.

Ernst Götsch tem uma visão pioneira da evolução e função das espécies, bem como dos princípios que regem os sistemas naturais. Seu conhecimento é aplicável em qualquer ecossistema e constitui uma referência internacional no desenvolvimento de Sistemas Agroflorestais. É um pioneiro no assunto e realiza cursos e consultorias no Brasil e no exterior formando muitos profissionais.

Link

Vejam o documentário “Vida em Sintropia”:

O documentário (de 15 minutos) Vida em Sintropia mostra os princípios agroflorestais usados por Ernest Gotsch na recuperação de sistemas degradados. Trabalhando em parceria com a Fazenda da Toca que produz orgânicos em larga escala, Gotsch e Pedro Paulo Diniz tem mostrado ao mundo que a agroecologia é um futuro seguro para a humanidade.

Por outro lado o documentário mostra a fazenda no sul da Bahia em que Gotsch transformou completamente uma área degradada em um sistema agroflorestal sustentável. A fazenda antes conhecida como “Fugidos da Terra Seca”, hoje tem um novo nome: Fazenda Olhos D’Água.

Vida em Sintropia conta com entrevistados como o pesquisador Antônio Nobre que trabalha no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), o famoso Pedro Paulo Diniz, que resolveu mudar sua vida e ir trabalhar na produção de orgânicos e dentre outros ambientalistas o próprio Ernest Gotsch contando sobre sua jornada.

https://www.facebook.com/renaturefoundation/videos/721305611553825/

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