Exposição: De mãos limpas e almas lavadas. Os saberes/fazeres das lavadeiras da Cidade de Goiás

Lançamento da Exposição Virtual “De mãos limpas e almas lavadas. Os saberes/fazeres das lavadeiras da Cidade de Goiás (GO)”

 

Autoria: Dr. Gleidson Moreira Colégio Estadual Rui Barbosa, Inhumas, GO

 

Curadoria: Dra Rosângela Corrêa Universidade de Brasília

 

Convidada: Dra Izabela Tamaso Universidade Federal de Goiás

 

Utilizado por lavadeiras de ganho, o rio Vermelho serviu, desde os tempos do Brasil colônia, como fonte de trabalho. Tornou-se. na contemporaneidade, ambiente de inspiração para a poesia de Cora Coralina que escreveu sobre as lavadeiras:

Essa Mulher…

Tosca. Sentada. Alheada…

Braços cansados

Descansando nos joelhos…

olhar parado, vago,

perdida no seu mundo

de trouxas e espuma de sabão – é a lavadeira. Às lavadeiras do Rio Vermelho da minha terra, faço deste pequeno poema meu altar de ofertas.

CORA CORALINA, 1993, p. 20-208.

 

Afluente do rio Araguaia, o rio Vermelho nasce na Serra Dourada e chega à Cidade de Goiás, dividindo-a. Ao longo dos séculos, desempenhou diversas funções: foi fonte para exploração aurífera, no século XVIII, e, nos séculos XIX e XX abasteceu a cidade; recebeu o lixo urbano, sofreu duas enchentes (1871 e 2001); alguns de seus trechos foram utilizados por famílias como extensão privada na lavação de roupas; até 1970 foi ambiente de trabalho das lavadeiras de ganho. O rio foi ficando mais sujo e as lavadeiras desapareceram …. A exposição está disponível em: https://museucerrado.com.br/exposicoe…

 

Disponível em: https://www.youtube.com/live/IdMA1MKbgD0?si=sRkIJCrnCtnZWu8F