Ricardo Starling
Compositor, violonista, cantor, arranjador, produtor musical/fonográfico, advogado e servidor público, nasci em 1983, em Brasília/DF, onde continuo residindo.
Autodidata na música, comecei a tocar violão aos 7 anos de idade.
Em relação ao Cerrado, destaca-se, dentre minhas obras, a ópera-rock “João do Sertão”, contextualizada no cenário “Sertão-Cerrado” e que homenageia, no mesmo personagem, o retirante e a pessoa em situação de vulnerabilidade social.
A ideia deste trabalho começou quando compus a música “João do Sertão”, em 2005. A partir dela, decidi continuar a escrever a história, que, após o registro na Biblioteca Nacional, ficou guardada por vários anos – até 2020, quando então resolvi gravá-la durante a pandemia.
A narrativa é composta por 10 músicas (sendo 7 com letra e 3 instrumentais), acompanhadas de arranjos que variam do popular ao orquestral, e em diversos ritmos e estilos musicais, tais como baião, mpb, rock, erudito.
Nessa mistura, as músicas retratam a natureza, a juventude, a esperança, a vida adulta, o amor, a fé, a seca, o movimento de deslocamento, a desigualdade, a miséria, a crítica social, a saudade, a retidão de caráter e o senso de justiça, em que pese a situação de extrema pobreza do protagonista.
No enredo, conectam-se figuras que carecem de atenção urgente, tanto em relação ao ser humano quanto em relação ao Cerrado e à Caatinga – os quais, apesar dos esforços, lamentavelmente ainda não foram inseridos no rol constitucional dos biomas integrantes do “patrimônio nacional”.
Como sou adepto da “MPB – Música Para Baixar”, os trabalhos já produzidos estão disponíveis no meu sítio eletrônico, em constante atualização, onde também coloco alguns dos desenhos de arte naïf que, recentemente, descobri que gosto de fazer.
O Cerrado está presente na minha vida, ou melhor, eu estou presente na vida do Cerrado desde que nasci. Digo isso porque devemos ter a consciência de que o meio ambiente natural já existia antes de nós, bem como de que é necessário preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Preocupe-me não só com o desmatamento, mas também com a propagação de espécies invasoras, como os Pinheiros, que estão se alastrando rapidamente no amplo Cerrado perto de minha residência. Essa é uma das maiores ameaças à biodiversidade.
Pelo fato de morar numa APA, próximo à “Estação Ecológica Jardim Botânico”, recebo visitas de toda sorte de animais silvestres, desde os mais “exibidos” até os mais “discretos”.
E foi assim que surgiu o nome do meu estúdio particular “Tucano Som”.
Além do contato diário com a natureza, fui um visitante assíduo da APA de Cafuringa, nos anos 2005 e 2006, época em que exerci o cargo de Secretário Executivo do CONAM/DF.
Naquelas ocasiões, compus duas músicas nas lindas cachoeiras de Mumunhas: “Tempo pra Brincar” e “Seja como For”.
Também gosto muito da energia da Chapada dos Veadeiros. Nestas paisagens, motivos não faltam para minhas inspirações.
- Terra Seca: https://youtu.be/4rHfTxzDito
João do Sertão: https://youtu.be/XYele134FWM
Tempo pra Brincar: https://youtu.be/xSbv6EdFlzg
Sob o Sol do Cerrado (instrumental): https://youtu.be/tqkaalAXlp4
Baião de Dois: https://youtu.be/CTJEcEoWTS4
Bicho de Matar com Pedra: https://youtu.be/KYvcXXDPuXw
Uma Flor: https://youtu.be/kx1D2IfPbd0
Um Minuto de Silêncio: https://youtu.be/XgILmPYyCLc
Galope Errante (instrumental): https://youtu.be/SErJWGXVV8k
Boa Noite, Senhor (instrumental): https://youtu.be/wdt8-cI7LDg
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