Luana Santa Brígida
Designer gráfico, Luana Santa Brígida atua nas áreas de editorial e ilustração. A dedicação especial à temática ecológica encontra sobretudo no Cerrado, um espaço fértil de afeto e luta. Através do olhar poético, caminha pela pesquisa científica para retratar com sensibilidade a biodiversidade de refúgios ancestrais.
No campo acadêmico, o mestrado na Universidade de Brasília (UnB) refletiu sobre a atuação do Design na articulação intercultural entre comunidade científica e povos tradicionais, em especial, a população quilombola Kalunga. Envolvida no cenário editorial, já desenvolveu projetos para instituições como Embrapa, IPHAN, Museu Antropológico da UFG e Rede de Sementes do Cerrado. De forma autônoma, também expõe sua produção autoral no circuito independente em espaços como a e-cêntrica, Dente, Motim e Rabiscão Ilustrado.
SANTA BRÍGIDA, Luana. O design na articulação entre conhecimentos tradicionais e científico: coleta de sementes nativas no Vão do Moleque, território quilombola Kalunga. Orientadora Shirley Gomes Queiroz e co-orientadora Nayara Moreno de Siqueira. 156 f. Dissertação (Mestrado em Design) – Instituto de Artes, Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Como profissional atuante no centro-oeste brasileiro, o crescente desmatamento do Cerrado despertou reflexões pessoais sobre a urgência de participação ativa na proteção e conservação da biodiversidade local. É neste cenário de luta que encontro no campo gráfico, um caminho de atuação em movimentos socioambientais, investigando estratégias de comunicação na articulação entre comunidade científica e sociedade civil. Por meio de ilustrações e materiais gráficos, busco ampliar o acesso à informação sobre o Cerrado em uma linguagem híbrida que concilia pesquisas científicas à expressão artística de valorização do bioma.
Disco Origens – Passarinhos do Cerrado, 2016.
Aves endêmicas do Cerrado ameaçadas de extinção que ocorrem em Goiás, 2018.
Calendário de coleta de sementes nativas do Cerrado, 2020.
Álbum de figurinhas: aves na Chapada dos Veadeiros, 2020.