Aliança pela Infância

A Aliança pela Infância surgiu na Inglaterra e nos Estados Unidos e chegou ao Brasil em 2001. Em 1997, um grupo de educadores preocupados em ampliar as oportunidades das crianças vivenciarem mais e melhor a infância, dão início a um movimento internacional em defesa da infância. Em 2001, o movimento chega ao Brasil pelas mãos da educadora Ute Craemer, que 20 anos antes havia criado a Associação Comunitária Monte Azul, uma experiência inovadora de intervenção social e educativa. 

A Aliança pela Infância é formada por pessoas de trajetórias singulares. São profissionais das mais diversas áreas, pessoas com variados níveis de formação e experiências múltiplas. 

A Aliança acolhe a todos que se sentem sintonizados com sua Carta de Princípios e respeita os limites e qualificações de cada membro. Isso significa que cada um colabora de acordo com suas possibilidades e a partir de seus talentos e áreas de interesse. 

 

Inovação 

No Brasil, a Aliança pela Infância escolheu uma maneira bastante peculiar de desenvolver seu trabalho de defesa da infância. Foi adotada a ideia de rede, com grupos organizados, ou núcleos, que reúnem pessoas das mais diversas áreas sintonizadas com os princípios do movimento. 

Estas pessoas – educadores, profissionais da saúde, artistas – são responsáveis, em cada localidade, pela coordenação e realização das campanhas, projetos, programas de formação e ações de políticas públicas da Aliança. 

 

Núcleos 

Os núcleos definem sua forma de atuação de acordo com seus talentos e vocações, sempre de forma alinhada à Carta de Princípios. O que se espera de cada integrante é  ter vontade de participar, ter  afinidade com a causa da Aliança e ter o desejo de proporcionar às crianças condições para que vivam sua infância de forma plena e saudável. 

Os núcleos começam como ‘sementes’, antes de serem oficialmente criados e enquanto trabalham e buscam sua real vocação. Mas, a Aliança também é feita por pessoas únicas, gente que, sozinha, decide apoiar a causa e colaborar com a organização. Elas estão em todas as regiões do país, dos grandes centros urbanos aos locais mais afastados. 

A carta de princípios da Aliança pela Infância é por si só um manifesto pela cultura de paz, tendo em destaque “As crianças precisam estabelecer viva ligação com a Terra – com os animais e com a natureza, com as famílias e com a sociedade – na qual possam se desenvolver como indivíduos”. 

 

Semana da Infância e Cultura de Paz 

A Semana da Infância e Cultura de Paz é a contribuição da Aliança pela Infância no incentivo a ações, inspirações, experiências e mobilizações coletivas que promovam a importância do brincar e da infância na perspectiva da cultura de paz e da não violência. Com o tema “Somos sol e natureza”, a SPAZ acontece, em 2021, entre os dias 11 e 17 de outubro.  

Essa abordagem reconhece que a cultura de paz está associada ao desenvolvimento infantil pleno e digno, num contexto ambiental e social mais harmonioso no qual crianças e adultos possam atuar no mundo a partir de valores de cooperação, tolerância, respeito, empatia, acolhimento e não violência. 

Em 1997, a ONU estabeleceu o conceito de Cultura de Paz, conclamando que houvesse uma mobilização global de movimentos existentes para, juntos, transformar os princípios norteadores da cultura de paz em ações concretas. Neste contexto, a contribuição da Aliança pela Infância com a Semana da Infância e Cultura de Paz acontece desde 2020. 

A SPAZ se materializa com ações, inspirações, experiências e mobilização coletiva sobre a importância do brincar e da infância na perspectiva da cultura de paz e da não violência. 

 

Naturalizar a Paz – Semana da Infância e Cultura de Paz 2023 

Vamos mergulhar no universo da infância e da paz a partir de questões socioambientais. Vamos descobrir como “naturalizar a paz” pode transformar o dia a dia das crianças por meio de jogos, brincadeiras e reflexões profundas que contribuam para a construção de uma sociedade baseada na cultura de paz, na sustentabilidade ambiental e no respeito a todas as diferenças. O evento teve a participação de:  Giovana Barbosa de Souza, assessora técnica na SVMA/ UMAPAZ – Coordenação de Educação Ambiental e Universidade Aberta de Cultura de Paz e Meio Ambiente  Ana Lúcia Machado, educadora e pesquisadora da cultura da infância e aprendizagens ao ar livre, e fundadora da plataforma “Educando Tudo Muda”. E a mediação foi de Letícia Zero, secretária executiva da Aliança pela Infância, que também falou um pouco mais sobre a Semana da Infância e Cultura de Paz 2023. Disponível em: 

https://www.youtube.com/watch?v=avHj0LcOTaU 
 

 

 Contato: 

55 11 3578-5001 

alianca@aliancapelanfancia.org.br 

Site: https://aliancapelainfancia.org.br/