Ema.
Habita formações campestres e savânicas, principalmente no Cerrado, Pampas e nos Chacos Bolivianos. Pode ser vista até em pastos e plantações. É incomum ou localmente comum. Onívora, se alimenta de uma grande variedade de itens: sementes, folhas, raízes, frutos, insetos (gafanhotos, besouros, etc.), moluscos, lagartos, roedores e outros pequenos animais, até mesmo peixes. Quando adultos, seus principais predadores são a Onça e o Puma, porém os filhotes também podem ser predados pelo Cachorro do Mato, Lobo Guará, Cachorro Vinagre, Cachorro Doméstico, algumas aves de rapina (famílias Acciptridae e Falconidae) e o Teiú. Reproduz entre julho e janeiro, dependendo da região, em ninhos feitos no chão e chocados pelo macho, que também cuida dos filhotes. Sua vocalização é extremamente grave (para ouvi-la é bom usar fones de ouvido ou aumentar o volume).
É a maior ave da América do Sul, medindo de 1,27 a 1,40 m. Possui pescoço e pernas notoriamente longos. Incapaz de voar, é parente evolutiva de outras aves ratitas que também não voam, como o Avestruz, o Emu, o Kiwi e o Casuar, que juntas formam um dos grupos de aves mais antigos.
Encontrada do Brasil à Argentina. Está presente em praticamente todo Brasil com exceção da região amazônica. Encontrada também no Paraguai, Uruguai, leste da Bolívia e nordeste da Argentina.
Pouco preocupante: é considerada não ameaçada no Brasil (ICMBio), e quase ameaçada globalmente, pois suas populações vêm diminuindo (IUCN), em parte por caça e em parte pela perda de habitat.
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